Sou um fã não declarado de X-Men. Acho que nem eu sei ao certo quanto eu gosto disso. E saindo do fundo do baú dos meus conhecimentos inúteis, do lado do “a Vampira perdeu a virgindade na Antártida com o Gambit quando seus poderes foram anulados pela vilã Babá” e embaixo do “o tempo que dura a gestação de um mamífero depende do dimensão da cabeça do filhote, já que naturalmente, ele deve atravessar a pélvis da mãe”, na frente do “um caracol pode dormir por uns 3 anos”, entulhado perto do “o Rei de Copas é o único que não tem bigodes em todo o baralho” e bem próximo ao “a imortalidade de Jesus foi decidida em um conselho, chamado ‘Concílio de Nicéia’”, está o título da revista nº12 dos X-Men: “A dor da descoberta”.
É estranho como descobertas podem ser dolorosas. Exageradamente, óbvio. O que sentimos quando o coração parece apertado, não é dor. E nem é aperto. E nem é no coração. É um ‘simples’ incômodo, já que coisas do tipo geram ansiedade, que mexe com a respiração e prejudica que o ar entre e saia, fazendo com que surja essa sensação desagradável. É psicológico. Tudo psicológico. Quisera eu ter a ajuda do Professor X e controlar todo o meu sentimento, todo o meu pensamento, meu psicológico que cada dia mais julgo ser perturbado. Afinal, depois da Jean, eu seria fichinha pro Xavier.
Preciso de um autocontrole maior, melhor e muito mais eficiente. Cansado ou não, preciso viver por mim. Viver por viver. Viver para viver. Para evoluir.
Sei que devo estar errado, mas me sinto um pouquinho, um tantinho assim enganado. Mas eu seria um imundo falando de um levemente empoeirado.
E deu minha hora. Vou postar assim mesmo. Sem revisão, sem conclusão. Espero que blogs possuam licença poética. Eu uso um bocado aqui; acho. Mas ainda asism me pergunto: quem terá cometido um atentado ao meu Coração?
Fica a dúvida.
Eis a questão, diria Shakespeare.