Quando, em momentos aleatórios, abro o iTunes e começa 'Looking Back' de 'Kerry Muzzey', já sei o que significa: hora de escrever. Normalmente não sei do que se trata. Por vezes me vejo como um médium. E minha escrita é minha psicografia, revelada por nenhum outro espírito além do meu. Minha escrita vem de dentro. De minha cerne. De minhas vontades. De meus desejos. De meus anseios.
A minha escrita às vezes vem substituir um momento de fúria, de ira, de discórdia, de brigas. Existem pessoas que bebem para esquecer. Eu escrevo. Como em um livro de Paulo Coelho – e me desculpem aqueles que não gostam do cara, e me perdoem o que acreditarem que estou passando por um pseudo-intelectual. Eu gosto. Não porque é famoso. Não porque dizem que é bom. Porque me é interessante. E olha só... Já me desviei do assunto. Como em um livro de Paulo Coelho, ‘Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei’, o protagonista escreve toda a história de sua vida e a joga no Rio Piedra, para que as águas a levem e ele possa esquecer-se do que não o apraz.
Criei um blog certa vez com o intuito de postar um texto a cada semana. O blog deve possuir uns 10 meses e uns 4 textos. Sou sem dúvida um papalvo. E minha escrita é meu valhacouto. Confuso? Como alguém diria, “how cares?”. Escrevo metade para mim. A outra metade escrevo para você, que mesmo sem provavelmente entender nada do que eu escrevi, chegou até aqui. Afinal, a palavra é metade de quem diz e metade de quem houve.
Preciso de amigos por perto. Beijos me liga. (?)