quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Meu Mundo e Nada Mais 

Guilherme Arantes

Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...

Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...

Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...






Nada mais.

sábado, 8 de janeiro de 2011

De 'Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar' ao 'Valhacouto de um Papalvo'


O título inicial do meu blog deveria ser "Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar", fazendo referência ao livro do personagem principal de “O Zahir”, obra de Paulo Coelho. Zahir, em árabe, quer dizer visível, presente, incapaz de passar despercebido. Algo ou alguém que, uma vez que entramos em contato, termina por ir ocupando pouco a pouco nosso pensamento, até não conseguirmos nos concentrar em nada mais. Isto pode ser considerado santidade ou loucura. Na obra, o autor de ‘Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar’ é um escritor famoso que, ao ser abandonado pela esposa, entra em um caminho sem volta em busca de sua amada. Conhece o Amor, viaja, encontra novas pessoas, descobre as ‘cores’ do Mundo e encontra a felicidade através disso.

Você me conhecerá melhor através do blog. E você me chamará ‘Outis’, assim como no mito de Ulisses. Diz-se que "há muitos séculos, um poeta descreveu a peregrinação de um homem, Ulisses, para voltar até uma ilha chamada Ítaca, onde sua bem-amada o espera. Enfrenta muitos perigos, de tempestades a tentações de conforto. Em determinado momento, quando está em uma caverna, encontra um monstro com apenas um olho na testa. O monstro pergunta seu nome: “Outis” ('Ninguém', em grego), diz Ulisses. Lutam, ele consegue atravessar o único olho do monstro com sua espada, e fecha a caverna com uma rocha. Seus companheiros escutam gritos e vêm socorrê-lo. Notando que existe uma rocha na entrada, perguntam quem está com ele."Ninguém! Ninguém!", responde o monstro. Os companheiros partem, já que não existe nenhuma ameaça à comunidade, e Ulisses pode continuar sua caminhada em direção à mulher que o espera".

Como o título já havia sido usado, optei por uma sugestão acidental de um amigo. ‘Valhacouto de Papalvos’ foi uma referência a uma das histórias de Sherlock Holmes, fazendo alusão a um refúgio de idiotas.

Aqui, será o refúgio, a fortaleza de apenas um. Outis. Eu.